Estou postando um monólogo que escrevi para um evento, ele aborda a maturidade que adquirimos após várias relações falhas e a quebra, para as mulheres, daquele padrão de que temos que ser perfeitas e esperarmos o nosso príncipe encantado.
Não existem relações perfeitas, pois elas sempre estão suscetíveis a falhas e não vamos acertar sempre. Espero que gostem desse monólogo, porque para os homens ele vai mostrar a face de uma mulher independente, moderna e consciente da sua sexualidade; e, para as mulheres, mostrará a força que buscamos, em alguns casos temos, e a realidade misturada com aquele gostinho de auto-estima.
Sou uma pessoa de dentro para fora, não o inverso. Para dizer o mínimo. Sou complexa, sou mistura, sou mulher, com rosto de menina e a alma de poeta. Caso se deixe iludir pelo o meu encanto conhecerá alguém perverso que vai te fazer cair, vai te fazer chorar, vai te fazer sangrar e não terá um pingo de complacência. Acredito em sonhos, mas não em utopias. Mas quando sonho, sonho muito alto. Quando amo, amo por inteiro. Não me dôo pela metade, não sou sua meio amiga, não sou seu meio amor, sou tudo ou nada. Odeio meio termos. Sou incerta demais para os seus planos, se sou isso hoje… Amanhã já me reinventei. Reinvento-me sempre que a vida exige um pouco mais de mim. Me perco, me procuro, me acho. E quando necessário enlouqueço e deixo rolar… Quando fico nervosa começo a falar alto, quando tenho um pensamento ele tem que sair. Sou incerta demais, tolerante de menos e escrava das minhas vontades. Apesar de ser alguém que já chorou demais para chorar por qualquer um, acredito em segundas chances, mas não em terceiras. Não me encaixo a padrões, não gosto de ser testada. Procuro ser exatamente o que quero ser.
Então não me diga quem eu sou, já vi muitos chorarem por mim, já machuquei e fui machucada, iludi muitos, já fiz o errado, sou incerta, mais me conheço mais que posso e não preciso de seus julgamentos.
Às vezes é preciso experiência para aprender a chorar menos, amar demais e sentir de verdade.
Beijos Gi.
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