sábado, 13 de agosto de 2011

Amor Virtual

      Estava a conversar com uns amigos e me sugeriram que escrevesse sobre amores virtuais, afinal quem já não se submeteu a um amor virtual? Por diversas circunstâncias. Posso garantir que com a globalização, poucos não passaram por essa prova, como diria Roger Bussy "A distância faz ao amor aquilo que o vento faz ao fogo: Apaga o pequeno, inflam o grande".
       Vou tratar deste tema tão delicado, baseado em experiências próprias e de pessoas próximas.







      Não posso afirmar que tive as melhores experiências e que sempre vou guardar como um relacionamento marcante, como se fosse uma ótima lembrança, mas tenho que levar em conta o quanto aprendi com tais experiências. Coisa que o relacionamento afável ou o que podemos chamar friamente de relacionamento real, não me ensinou. Coisas como: Superar a distância, o tempo, a aparência e principalmente o padrão.
      Com tudo, pude ver o quão intenso e único tais experiências são, o quão emotivas elas podem ser. Mas ao mesmo tempo somos submetidos a aqueles que não à consideram algo real. Contraditório não? Um amor virtual ser real. Por mais esdrúxulo que possa parecer, muitas pessoas o consideram e por muitas situações o priorizam e não o tomam como garantia.
      Para aqueles que não o valorizam, deveriam levar em conta que qualquer coisa fundamentada com o amor como essência, um sentimento tão nobre, deve saber que é algo sublime. Pois o amor é a nossa essência, nossa sobrevivência, como diz um poeta que tanto gosto: O homem ama, porque o amor é a essência da alma.
      Devemos considerar o amor virtual sim, ele possui o amor implícito até em sua nomenclatura, mas como todos os demais relacionamentos ele é falível. Pois existem aqueles que não amam, não o tornam algo mútuo e para estes ignorantes, como nós fomos um dia, para estes nós resta o papel de trazer experiências para que quando amarem saibam se doar por inteiro.
      Então se me perguntarem se eu acredito, direi que sim mais não sou a favor e que não ousarei tentar vive-lo, não por livre espontânea vontade. Pois o que pode e foi real para mim, para muitos é algo virtual, anódino.


Beijos Gi.



2 comentários:

  1. Seu termo usado em palavra final de post ainda não constava no Wikipédia que houve necessidade de eu criar uma definição com minhas palavras sobre o que eu entendia e deixei lá registrado assim: "Anódio seria algo que até pode não fazer mal algum e nem tão pouco mau, portanto poderia se se dizer que seria algo incapaz de produzir dor alguma, ou mesmo sem importância alguma, dependendo apenas da interpretação que que se dar apenas e nada mais sendo muito pessoal em cada sentido seja ele real, físico ou virtual e nada mais, e tenho ("ditto" dois t usado por mim propositadamente)ok!Charles Netto-Autor"
    E se você tiver outras definições poderá também acrescentar por lá assim deixo esta dica se você entender deve assim proceder ok!

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  2. Querido Charles, a palavra anódino existe! Você pode verificar em vário dicionários.
    Neste site é um entre vários que contém o significado: http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=an%C3%B3dino.
    Um grande beijo, Gi.

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